quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Lâmpadas incandescentes serão retiradas do mercado

Segundo os Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio Exterior, foi criada uma medida que pretende retirar lâmpadas incandescentes do mercado até 2016, com a finalidade de substituir o produto por versões mais econômicas, como lâmpadas fluorescentes compactas, por exemplo.

Técnicos do ministério estimam que a medida irá trazer ao País uma economia escalonada de cerca de 10 terawatts-hora, até 2030.  Esse total equivale a mais do que o dobro conseguido com o Selo Procel – programa do governo para conservação da energia elétrica, encarregado de etiquetar equipamentos que consomem menos energia.
Para José Gil Oliveira, professor da USP, o Brasil está na direção certa para alcançar uma economia de energia significativa até 2016. Segundo ele, a substituição total pelas lâmpadas fluorescentes poderá gerar uma economia equivalente à capacidade de energia da Usina de Itaipu.
O governo estima que o atual modelo de iluminação incandescente é responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil. No entanto, José Gil alerta que os cuidados na hora do descarte de uma lâmpada fluorescente devem ser redobrados. Além da economia no consumo, o tempo de vida da lâmpada fluorescente pode ser até seis vezes maior do que o da lâmpada tradicional.
Recentemente as Nações Unidas fizeram um apelo durante a Conferência do Clima em Cancún para que todos os países adotem medidas similares.

Fonte: E-Band

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